Festa da Cátedra de São Pedro

Dir-se-ia que a sombra do báculo de Pedro cresceu, que entre suas extremidades — que vão de mar a mar, de monte a monte, dos ­Alpes ao Himalaia — fica o mundo inteiro. É impossível não pensar nas lágrimas, no ­suor e no sangue, nas mortificações, nas preces, na paciência e no heroísmo por meio do qual a Igreja, ajudada por Deus, chegou a tamanha glória.

Quando se pensa nos primórdios do Catolicismo, comparado por seu Divino Fundador com o pequenino grão de mostarda, e se vê hoje que a copa da árvore é maior que os mais extensos desertos e as mais vastas nações, são todas as fibras católicas que vibram e se dilatam nos nossos corações. Do esplendor desta magnífica realidade se desprende uma voz, porque os fatos falam. E esta voz, eco de outra Voz, nos diz com firmeza mais do que nunca: “non praevalebunt”!

(Do “Legionário” de 17/2/1946)

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